Mas VOLTA, Sarucha!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

“Life can only be understood

backwards;

but it must be lived forwards.”

Kierkegaard

Mas VOLTA, Sarucha!

Este blog começou como um familiar diário para família e amigos, sobre a minha experiência de vida em Bucareste, em 2012. Acabou por ser a forma de escrever os meus desabafos diários, cómico-trágicos, e o desenrolar das peripécias que ia vivendo...

Quando fui viajar, no mês seguinte ao meu regresso para Portugal, decidi actualizar as famílias também pelo blog e, desde aí, sempre que vou a algum lado, reconto aqui todas as minhas histórias, mesmo sendo quase tão só apenas para mim.

Literatura Relacionada

Para os amantes da leitura, sabe bem trazer um livro que tenha algo a ver com onde estamos, onde vamos, de onde viemos.

Mircea Eliada, Nas Ciganas, ao contrário do que o nome indica não é sobre as Ciganas que nos habituámos a ver na Roménia. São contos surrealistas que o filósofo e teólogo romeno (Século XX) escreveu, que têm como cenário a terra onde estamos.

Claudia Magris, Danúbio, é uma enciclopédia em forma de romance de viagem, que pode ser interessante para quem conhece a europa central. Só estou a apreciar mais agora que o autor chega perto da Roménia e passa por sítios onde eu passei. E aí conseguimos entender, sem no fundo aprender na totalidade, toda a salganhada que foi a história desta região. E deixo-vos com esta: Toda a história da Transilvânia é um emaranhado complicadíssimo de contrastes, sobreposições, desencontros, alianças e inversões de alianças nacionais...

Paul Auster, Loucuras de Brooklyn, apesar de não ser descritivo quanto a Nova Iorque, transporta-nos para uma humanidade nova-iorquina que muitos não esperam encontrar.

Quando, numa livraria de Sines, pediu por um livro sobre a Índia, o dono da mesma recomendou-me o melhor que podia ler - O Tigre Branco, de Aravind Ariga. Já o havia lido e realmente, à semelhança de vários que já li decorridos na Índia, por ex. Shantaram, de Gregory David Robert, ou Comboio para o Paquistão de Khushwant Singh, é o tipo de livro que nos apresenta um pequeno briefing sobre o país que vamos conhecer. Assim, duas semanas antes de ir à Índia, recebi também O Deus das Pequenas Coisas, de Arundhati Roy, que, por acaso, também já tinha lido. Não há nada como reler estes livros, depois da passagem pela Índia.

Mas VOLTA, Sarucha!

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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

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