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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

E Lisboa?

Finalmente acabou esta semana. Foi muito intensa. Voltei à actividade e aos poucos vou saindo, ou tentando sair, desta inércia que me prende cada músculo do corpo. Dos pés ao cérebro. 
As ideias circulam, as coisas estão por fazer e eu fico parada, inerte, a ler, dormir e fazer o essencial.
Comecei o curso de formação de formadores, que no fundo até tem sido um desafio - obriga-me a ir todos os dias a algum lugar, ver as mesmas pessoas e interagir. Não é nada de especial, mas é um passo. Apresentei ontem a minha "formação" sobre viagens pois neste momento sinto que não sei mais nada sobre nada. Viajar, escrever, ler e falar.
Tento pôr as ideias em prática e para isso tanto me serviu a ajuda de algumas pessoas com quem tenho falado.
Em primeiro lugar a Carolina. Adorei conhecê-la e fiquei com força para voltar a acreditar que querer é poder fazer.
Vejam como ela é inspiradora:
Conversei com a Maria Ana que me abriu a mente (e me fez um anel que me irá dar toda a sorte e sucesso). Visitá-la no seu atelier fez-me perceber que a Feira da Ladra não está morta e assim, no próximo sábado as betas vão invadi-la!! e com a Margarida, que adorou as minhas ideias. 
Falta só dar um ou dois pontapés de saída. Mas dedicar-me a uma coisa a tempo inteiro é tão complicado. Penso numa coisa mas depois arranjo outro para pensar também. A própria busca de trabalho (procuro qualquer coisa, qualquer coisa mesmo) é esgotante. Não largamos o computador, sempre à espera de respostas ou de novos anúncios.
As pessoas... essas sinto-as deprimidas... Mas hoje eu mesma me senti assim quando tive que largar 35 euros para comprar um passe de metro, que mal uso...
Por outro lado, sinto que as pessoas se viram mais umas para as outras - tentam dar-me ideias e soluções. No outro dia, na rua, um senhor parou o carro e gritou "olhe, não se importa de me meter esta carta ali no posto dos correios?" Pois claro que eu não me importava, mas pareceu tão estranho. Sorri e pensei "são 10 passos e não, não me custa nada". 
Voltei a praticar, estou morta mortinha mas sabe-me tão bem.

Parar e esperar não é solução. O caminho é em frente e é para lá que quero ir.
Mas claro, sempre com um ou outro desvio...

Um comentário:

  1. ... e esses desvios por vezes passam por largar 20 anos de trabalho e arriscar uma nova vida, porque "arriscar é viver" ;-)
    Beijinho e bom fim de semana
    Rosa Rodrigues

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