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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Os nova-iorquinos são o povo mais amável que já conheci até hoje.
Logo no aeroporto, depois de uma longa fila de espera para passar a fronteira, onde um segurança gritava "DO NOT USE THE CELL PHONE!", e onde conheci um português (que me reconheceu como compatriota porque me viu a ler na nossa língua, fomos altamente bem recebidos.
Não sabia bem para onde me virar, com duas malas enormes, mas quando alguém me via de cabeça circulante a olhar para um lado e outro, perguntaram-me sempre para onde queria ir e deram-me todas as indicações. Cheguei ao ponto de ter um senhor, de um país que não entendi o nome, mas que me disse ser perto do Brasil (ainda fiquei mais confusa...) a carregar-me uma mala e a "acompanhar-me" caminho fora, quando o percurso se complicou.
A verdade é que a Maria Ana me dera todas as indicações mais que certas para chegar a casa, mas a imensidão desta cidade, desconcerta-nos à chegada. E só quando comecei a ver os primeiros arranha-céus é que senti um frio na barriga e pensei "Uau, estou em Nova Iorque".
 
 
A simpatia que nos acolheu começou por ser portuguesa. Não teria sido possível esta viagem de última hora sem a colaboração dos Inovs C17 - Maria Ana, Fred e Harold. Estamos a invadir-lhes a sua pequena casa, mesmo ao estilo Sara e Carolina (back to Barcelona's time...)
Temos passado óptimos momentos com eles. A Maria Ana, domingo, levou-nos a passear por Brooklin, comemos um pequeno-almoço delicioso, num sítio de filme, chamado "Rabbit's Hole" (http://rabbitholerestaurant.com/index1.html )
Passeámos do outro lado da ponte, vimos uma vista de Manhattan, espreitámos umas feiras de artistas (com coisas de sonho, claro está! Ou não estivéssemos em Nova Iorque).
 
 
Temos visto os recantos mais giros desta cidade, restaurantes pequenos, sempre a semi-luz, com gente conversadora e animada. Encantadas com a beleza geral das pessoas...
Ontem fomos a uma missa Gospel, no Harlem. Andamos sempre de um lado para o outro, a tentar situarmo-nos, sem grande sucesso. Acabamos sempre perdidas, cansadas e atrasadas. E por isso quando vimos a Abyssinian Church demos uma corrida para chegarmos a tempo de uma tradição afro-americana.
Todo um evento - revistaram malas, chamaram-me a atenção ao meu estilo de roupa e levaram-nos ao lugar onde, no meio de turistas e locais, cantaram um kumbaya my lord em estilo gospel. Ouvimos um sermão em estilo "oh yes lord", o qual não apanhei metade e chegámos uma hora atrasadas ao nosso encontro com o Harold para um Hambúrguer na Corner Bistro, em Greenwhich Village.
Ainda deu para passar na Magnólia, uma Bakery, aparentemente muito famosa na série Sexo e a Cidade. A foto clássica da família Alpuim (não tivesse já eu tido a oportunidade de viajar com o Diogo para saber que cada sítio mítico merece uma sessão fotográfica).
 
Mais detalhes virão, mais histórias e muitas fotografias.
Um beijinho a todos e, sobretudo, que ninguém se aflija com os alertas terroristas, pois está tudo a funcionar na sua perfeita normalidade.

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