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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Mais uma semana.
Começo o dia a molengar pela casa delas (troquei de casa com a Filipa por uns dias) e, por ser segunda-feira, boto um energético goela abaixo. Dormi mal, revirei-me na cama centenas de vezes, mantive os olhos abertos largos minutos, tive sonhos estranhos.
A temperatura mantém-se muito acima dos 30 graus, desidrato e derreto. Ao chegar a casa para almoçar o elevador encontra-se em manutenção. Trepo até ao sexto andar a arfar e ainda enojada com o homem que cuspiu para o chão a 1 centímetro do meu pé.

Mais um dia, nada de novo.
Anseio a chegada da mãmã, na próxima semana, faço planos, pesquiso lugares.
Planeio festas para o regresso.
E férias. Preciso muito de férias. Ando ansiosa sem saber o que me espera o futuro. As conversas com quem ficou são sempre as mesmas - isto está mau. Apesar de ter decidido e, bem, acho eu, sair, agora vai ser díficil reentrar... não tenho perspectivas, não tenho ideias, não tenho expectativas.
Se alguém me quiser contratar, seja para o que for, já sabe! Há sempre que deixar a dica.
Claro que não me consigo abstrair desse facto, claro que isso me preocupa. A vinda para aqui deixou-me de mãos a abanar, porque aqui não fico de certeza.
Mas esta mente anda sempre a fervilhar, e se tudo correr bem, e acho que sim, vão sair coisas com sucesso.
Contudo, entendo bem quem sai e não volta mais. É complicado. É complicado sair (às vezes), mas encontrar condições para ter uma casa, um trabalho em que lhes pagam pelo que fazem. E depois pensar em voltar, em baixar o estilo... 

Esta geração é uma confusão...
 Ou será mais, esta vida...

Um comentário:

  1. Sarucha essa mente anda sempre a fervilhar e de certeza que o teu regresso trará com ele boas novas mesmo neste Portugal que está um confusão. Nada tens a temer, só tens que acreditar em ti. Tenho pena de não conseguir corresponder-me contigo mais, mas ficas a saber que pensamos muito em ti (eu e Filipa). beijinho e força!

    Até ao teu regresso aguardado

    Francisco Simões

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