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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Elisa, de seu nome fictício



Olhar malicioso, nariz empinado e voz estridente. Podia ser a personagem maléfica de uma série de TV, onde há uma vítima num escritório que faz tudo por tudo bem fazer e a má impede-a de bem suceder. É a mal humorada, que tenta fazer com que a vida de todos seja um inferno. Não tem confiança nas suas capacidades, ou avaliando melhor, tem demasiada confiança nas suas capacidades e delega nos outros fazer aquilo que está em frente do seu nariz. Antes de cortá-lo curto, usava o cabelo em dois tótos, que nem uma criança a vir do infantário. Mistura de recusa em envelhecer, que a torna numa histérica juvenil e mania que já tem idade para ter posto. Não cumprimenta as colegas de quem não gosta com um bom dia. Antes fá-lo com um olhar dos pés à cabeça e da cabeça aos pés. Não sorri para As colegas mas ri muito para Os colegas. Senta-se no fundo da sala, o mais longe possível da porta e gosta de berrar para a pessoa mais próxima da mesma "Fecha a porta, olha a corrente!" Como quem diz, "foda-se, estás a gozar? À tua pala já se me inicia a dor de garganta e o muco no nariz..." Talvez uma louca completa, pelo menos tem aquele misterioso ar psicopata. Na imaginação de quem a olha, frustrada até não poder mais. Alta e espadaúda até podia intimidar, mas por outro lado, apenas tem um ar ridículo. Ironia é a sua maneira preferida de pedir "favores" no trabalho, com uma vozinha de cabra e acenos principescos, que não lhe assentam nada bem. Pensa que irrita todos, pois é como se os outros ficassem tão chateados de trabalhar como ela...

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