Histórias
todos as temos. Se não nem havia estágios destes. Se fosse tudo uma seca - casa
trabalho, trabalho casa. Claro que viver foram implica sempre aventuras. Umas
que nos fazem chorar, mas depois rir muito, outras que só nos dão para rir e
outras das quais só iremos rir daqui a muitoooo muitoooo tempo.
A Catarina
deixou a casa onde viveu todo o estágio, no fim-de-semana passado: uns amigos
pediram-me para tomar conta da gata, porque iam estar ausentes. Alegre porir
para uma casa muito melhor do que a qual em que viveu todo o estágio, e por
viver sozinha, a verdade é que a bicharada, incluído gatos, não é sua
praia (nesta estou contigo, Catarina!)
As únicas
recomendações dos amigos foi a maior atenção às portas e janelas, porque
parece que a gata é meia burra (há gatos não burros?) e podia dar-se o caso de
cair da janela abaixo
Tudo corria
bem, super bem porque a gata tem mais medo da Catarina que o diabo da
cruz, o que faz com que não se aproxime para carícias ou aquelas cenas
estúpidas de gatos que é surpreenderem-nos quando saltam para cima de nós com
as garras de fora.
Quinta
feira: a empregada foi trabalhar durante o dia. A Catarina chega a casa à noite
(não sabemos o porquê de ser de noite, mas estágio é estágio, cada um faz
o que quer) e cumprimento a sua amiga: "Ola Lucy, comidinha e bla bla
bla" e a gata anda por ali.
Numa rotina,
do meu ponto de vista muito intelectual mas entediante (gossip girl é que é) a
Catarina foi ver episodio mais recente de Downton Abbey e começa a chorar
que nem uma madalena, durante uma meia hora. A gata fica paralisada num canto
da sala a ver tal espectáculo medonho (porque é que a Catarina o define como
medonho não sei... eu já chorei a ver a Fátima Lopes
ok?). Subitamente, a Catarina deixa de ver a Lucy... mas ouve mexer
na areia nojenta própria dos gatos. Vai ver onde pára a sua amiguinha e....
DESAPARECEU. Oh Não!!! Uma janela que a empregada deixou aberta.
"Pronto, a gata matou-se, atirou-se daqui abaixo.. e agora? é burra que
nem um calhau, como é que vai encontrar a casa?" Desesperada, durante uma
hora e meia à procura da parva da Lucy, pelo bairro com uma lanterna, uma lata
de comida, e um apontador laser com que ela gosta de brincar. Os pensamentos
não lhe saiam da cabeça.... "O que é que eu lhes digo? Que vim para
casa deles tomar conta da gata e perdi-a?"
Desgastada, triste,
sem esperança e sem soluçao, foi dormir (que é o que eu também faço para fugir
aos problemas... aliás, mal soube da história da máquina de lavar só me
apeteceu enfiar-me no edredon e não sair de lá mais...). Claro que não dormiu
nada e às 5h da manhã ouço o guizo da cabra da gata (era uma cabra ou uma gata
afinal?.
Ainda não
sabe onde esteve todo aquele tempo - mas esteve sempre dentro de casa....
Mas a
Catarina retém a lição: nunca chorar à frente de uma gata
ahah foi muito mais dramático do que possa parecer, tá óptimo Sara! ;)
ResponderExcluirBjs
Catarina
E é por isso que eu gosto mais de cães XD
ResponderExcluir1 - Os gatos não são nojentos. São animais extremamente limpos. Daí fazerem as necessidades na caixinha de areia.
ResponderExcluir2 - Os gatos não são burros, muito pelo contrário. A gata apercebeu-se, primeiro, que a tua amiga não gosta de gatos, daí fugir dela e não fazer "aquelas cenas estúpidas de gatos", tipo tentar dar-lhe carinho. Ficou ainda mais constrangida quando a viu chorar que nem uma madalena a ver uma série (quem não ficaria? Lol) e por isso escondeu-se durante o resto do tempo.
Respeito quem não gosta de animais, mas não gosto de preconceitos.