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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Speak and you change the world


Speak when you are angry -
 and you will make the best speech 
you'll ever regret.”
Laurence J. Peter. 
 

Eu falo sempre. Quando estou de cabeça quente, quando penso muito, quando não tenho mais nada para fazer. O que acontece é que muitas vezes digo aquilo que penso e não devia dizer. Outras vezes digo aquilo que nem estou a pensar, porque tenho a mente noutro lugar. Mas a verdade é esta: eu digo sempre tudo. Posso ser bruta, sem querer, mas não é por mal. É porque sei que assim quem o ouve interioriza.

Quanto à indignação que muitos sentimos, a maioria fala apenas para quem não tem medo. Eu não. Eu falo para toda a gente ouvir. Ainda não estamos de novo na ditadura, ainda não há uma censura expressa. Por isso, enquanto eu puder, eu vou falar. Vou denunciar aquilo que está mal, vou dar a minha opinião sobre tudo o que tem a ver comigo.
Mas também vou dizer coisas bonitas. O que sinto, o que amo, o que me faz sorrir, o que me apaixona.
Raramente me arrependo daquilo que digo. Apenas, e por vezes, da maneira como o que digo. Porque como me posso arrepender de sentir/pensar? É o nosso inconsciente. Eu sou apenas demasiado transparente, efusiva, exterior, o que lhe quiserem chamar. Mas se falar pode mudar, e eu acredito que sim, seria eu que me ia calar?

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