Primeiro ponto a ter em consideração: voámos de
Singapura para Phnom Pehn, pela Tiger Aways. Não nos souberam explicar que tínhamos
que ter uma prova de que um dia (um dia...) íamos sair do Cambodja e
queriam-nos pôr a comprar um bilhete de avião do Cambodja para qualquer lado.
Conclusão, apenas tínhamos que mostrar que tínhamos um bilhete de Bangkok para
Lisboa, fosse quando fosse. Ou seja, se viajarem sem datas de regresso tenham
isso em consideração... que em princípio precisam de uma prova de que irão mais
cedo ou mais tarde sair do país.
Ponto seguinte: dinheiro... Tudo nesta cidade é
pago em Dólares Americanos. Aliás, no aeroporto os ATM que existem só sacam
notas americanas. Para trocar (o que fizemos...) pagamos um balúrdio...
Conclusão, não vale a pena.
A capital do Cambodja não é de todo, na minha
opinião, claro, atraente... Caos de tráfego clássico de uma grande cidade
asiática, mas com pessoas com cara de más... A zona turística não atrai e não é
tão barato como à partida podíamos esperar. Dica: ou ler o guia antes de
sair de casa cheio de dinheiro e máquina fotográfica ou não o ler de todo. O
lonely planet aconselha a ter cuidado com os assaltos, com a posse em público
de máquinas boas, a não resistir...enfim, toda uma série de coisas que não nos
deixaram nada de nada tranquilos.
Dica pessoal: perceber que 1) o Kico fica nervoso
quando parece que o mundo acabou. Deixá-lo ir apanhar um ar e ficar à espera
com toda a calma. Tentámos levantar dinheiro, mas tínhamos excedido o montante
permitido - saiu o papel e nada de dinheiro. O rapaz entrou em parafuso. Ficou
logo cansado. Dica 2) quando ele está cansado não o deixar escolher o hotel
onde vamos dormir. Fiquei no Tuk Tuk à espera (que apanhámos no aeroporto a 7
dólares...) enquanto o Kico avaliava a disponibilidade do hotel. Saiu de lá
feliz. Quando começamos a pegar nas coisas é que avisa que não é o melhor hotel
do mundo... claro, vê-se logo nas escadas que dão ao quarto. A partir de agora,
tentar sempre controlar esse ponto.
Também deve ser aconselhável apanhar um tuk tuk
fora do aeroporto, deve ficar mais barato. Se bem que nós apanhámos do hotel
para ir ao centro jantar e um caminho de 10 minutos custou-nos 5 dólares.
Bem, e aventura por aventura, alugámos uma
bicicleta e vivemos a adrenalina pura de conduzir entre tuk tuks, carros, motas
e bicicletas, sem olhar para os lados, trás ou ter qualquer hipótese. É avançar
com confiança! Almoçámos num italiano recomendado por um casal hippie
australiano cinquentão. Limoncello, na companhia de um pequeno rato. Demos umas
voltas pela cidade e viemos repousar aqui na espelunca (Starwood In - 15
dólares, preçi sugerido pelo Kico que é novato, novatíssimo na arte de
regatear...). Saímos para jantar, numa zona chamada Golden, porque tem muitos hotéis
com esse nome e comemos um prato vietnamita num restaurante com muito bom
ambiente. Direito a uma margarita e um gin tónico e a um brownie para acabar. A
fome tem sido alguma e o cansaço demais... Ainda não entrámos no modo FÉRIAS.
Kico a dominar o guia!
Dona do Hotel e Restaurante Anise, Kheng Ortiz
Sigo atentamente om vosso percurso, ou não fosse o Kico meu filho. Eu, Mãe-Galinha, quero sempre que o meu pinto esteja em segurança! E feliz, sobretudo feliz! Sara, parece-me que a novata aqui é a Sara. Ainda não conhecia a má disposição do Kico, a impaciência dele quando está cansado? Pff, novata! Pois bem, apesar disso, o Kico não sabe regatear porque para ele toda a gente é intrínsecamente boa...e honesta. Mas ele aprende, e aprende rápido!
ResponderExcluirEstudem bem o vosso guia e depois aproveitem tudo o que puderem. E, já agora, DIVIRTAM-SE MUITO!
Mas que grande aventura!!! Aproveitem bem. Beijinhos.
ResponderExcluirAvó