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domingo, 27 de janeiro de 2013

Conhecer, também, Portugal

Estou a adorar conhecer Lisboa e seus arredores (espero que muito em breve continue também a conhecer o nosso país, pois é sinal que avanço com alguns dos meus projectos...).
Hoje a curiosidade mais curiosa (passo a redundância utilizada só porque sim) é nada mais nada menos que o significado da porta principal do Palácio da Pena: uma mão, três rosas  e  uma chave. Leiam sobre o assunto, se quiserem e encontrarem informação. Apenas vos explico que já no século XIX se apelava a uma coisa importante: o espírito aberto. A lavagem desses cérebros formatados e abertura para as novas experiências.

Finalmente fechou-se um capítulo da minha vida. A sessão de encerramento do programa de estágios da qual fiz parte (e deu origem a este blog) aconteceu na passada semana. Pessoalmente, foi uma experiência gira, única (sem a mais pequena dúvida...) e a certos níveis bastante enriquecedora - sobretudo, aprender a ultrapassar obstáculos e criar metas.
Não gostei essencialmente, e isso para mim é a maior pena, da maneira como o meu processo foi tratado (e de alguns colegas obviamente, mas cada uma fala por si). Desde logo terem feito juízos de valor sobre uma estagiária e mudarem a vida dessa mesma radicalmente... até ao fim de todo este mesmo processo. Houve estágios incriveis tanto pela experiência local como, sobretudo e para mim ainda mais importante, a experiência profissional. E depois houve estágios péssimos, desde pessoas que não tiveram mesmo nada que fazer, até outras que foram "(des)aproveitadas" a troco de dinheiro que podia servir para coisas, talvez, mais úteis. A verdade é que é difícil agradar a gregos e troianos, disso sei eu bem, mas penso que o problema não é de todo esse. É simplesmente cair e voltar a fazer os mesmos erros. Posto isso, que já não interessa mesmo nada e, como sabiamos que ia acontecer, chegamos e esquecemos o que é mau, fui à sessão de encerramento, tal como entrei no Palácio da Pena, de mente aberta. E saí de lá arrependida de ter ido... Como é que não dão oportunidades iguais a pessoas com as, supostas, mesmas qualidades profissionais e pessoais, como é que há uma disparidade tão grande, um risco tão elevado e no fim podem fazer uma comparação de estágios, atribuindo numa cerimónia para todos, na qual é suposto louvar o trabalho/esforço de todos e cada um dos estagiários, a denominação de Muito Bons ou (só) Bons? Porque é que uns mereceram palmas e apertos de mão, parabenizações e elogios e os outros pura e simplesmente foram ignorados? Peco, na opinião de uns, por dizer aquilo que muitos pensam. Mas se assim é, deixem-me viver em pecado.

Um comentário:

  1. Sara, se há uns que foram melhores, merecem que o esforço e qualidade do trabalho que desenvolveram seja reconhecida. É óbvio que nem todos tiveram as mesmas condições para o fazer. E pior, o modo como foi feita a avaliação que nem se sabe bem como foi, quando uma avaliação deve ser transmitida e discutida com quem está a ser avaliado. Mas tinha que haver um critério para "premiar" os que fizeram melhor trabalho.
    Só quiseram falar das coisas bonitas do programa na sessão de encerramento e não quiseram discutir alguns problemas, e isso sim foi uma pena.

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