Um estropiado que
"mija" contra a parede, um hip-hoper alto e magro, de boné e chinelos
neste dia cinzento, faz rimas aos berros, um jovem vasculha num caixote do
lixo. Obras que levantam pó, na hora de ponta, para cima de todos os transeuntes,
os mesmos pedintes de sempre. A espera do autocarro onde todos devoram os
pouco nutritivos covrigis ou um outro pastel de queijo. O cheiro avassalador
vindo do bêbado que vive com os cães. Chegar atrasada, como sempre, para mais
um dia sem iluminação intelectual...
Sonho com obstáculos (sim, Cris,
além daqueles, muitos outros me têm vindo a assombrar...)
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