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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Chegámos ao Caribe


Foi mesmo isso o que eu pensei. É isto?
São 7 da manhã, estão 27 graus lá fora e escrevo encostada a uma almofada, numa cama de lençóis branquinhos. Tão feliz.
O Kico ainda dorme, está meio doente. Pela primeira vez nesta viagem e pela primeira vez em todas as viagens que fazemos juntos.

A chegada a Cartagena foi um tormento. Já chegámos ao aeroporto exaustos. Aguardámos um tempo que nos pareceu infinito pelo embarque, depois de uma pizza com doce de ananás que nos custou os olhos da cara e de uma fiscalização pouco tranquilizadora (até a água passa) feita pelos seguranças do aeroporto.
A cabeça caía-me e não conseguia manter os olhos abertos. Só queria uma cama onde me pudesse deitar e dormir.
Dormir.
Dormir ficou mais difícil quando, horas depois, chegámos ao Hotel que um Sr. Colombiano nos tinha reservado. É que a reserva não existia e o único quarto livre era de fugir. Enquanto me mostrava o quartinho, o recepcionista ia passando as mãozinhas pelos lençóis a tentar dar um ar mais apresentável. Bem, pelo preço exagerado, dissemos adeus, nem pensar!, e pusemo-nos a investigar uma opção viável pelo Booking. Olha, calha bem, que há aqui um mesmo na porta do lado e é a metade do preço.
Ficamos, nem que seja uma pocilga. E assim foi.
Cheirava mal, era mínimo e claro, tinha cabelos. Dormir naqueles lençóis nem pensar e pôr os pés no chão também não. Mas dormi tão descansadinha... até às 5 da madrugada.
Missão do primeiro dia em Cartagena? Mudar de hotel. Esta é uma situação muito Sara e Kico. Procurar no Booking, chamar o táxi (ou, no caso, o Uber), e ir espreitar o próximo. Desta vez era um Hotel de 4 estrelas, a 3 km do Centro.
Só que, também muito típico, correu tudo ao lado. O Centro de Cartagena não é a Cidade Murada e por isso as viagens de carro tornaram-se verdadeiros tours pelo guetto cartageno.
Mas compensou. Uma noite tão bem dormida, depois de um duche, também ele frio, uma piscina e armários. Pudemos lavar roupa. Pude chamar uma senhora para me vir limpar os longos e escuros cabelos que pairavam pelo chão.
Que felicidade.
O calor aperta nas ruas de Cartagena. Há muita gente, muitos carros, muito barulho, muitos turísticas e muitas cores. É muita coisa a acontecer ao mesmo tempo em ruas muito estreitas. Andámos aos ziguezagues até as pernas do Kico poderem aguentar e, sem pressas, viemos finalmente descansar.
O jantar foi pão e manga, que é para dar descanso às bananas.

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